Secretaria divulga dados do programa Saúde do Homem

1/1/2012

Iniciativa que se tornou em um serviço
da rede pública surgiu em 2010.

Os números da 2ª Semana de Atenção Integral a Saúde do Homem mostram resultados inéditos sobre o perfil do sexo masculino de Francisco Beltrão. As informações divulgadas na semana passada pela Secretaria de Saúde revelam, por exemplo, que metade dos 500 entrevistados declarou levar uma vida sedentária. Mas este é apenas um dos subsídios obtidos a partir da campanha de prevenção realizada em agosto e que vai nortear as políticas públicas de incentivo a saúde deles.
O programa que teve sua primeira edição em 2010 e envolveu equipes de saúde da família (ESF), profissionais do complexo de saúde da Cango e acadêmicos de Nutrição, Farmácia, Enfermagem e Biomedicina da Unipar. O objetivo é incentivar a adoção de hábitos de vida saudáveis na população masculina com idade entre 25 e 59 anos.
Segundo o enfermeiro Fernando Pauli, coordenador do programa, a proposta é identificar os pacientes que não se submeteram, nos últimos 12 meses, a uma avaliação clínica com o enfoque na prevenção às doenças cardiovasculares e cânceres. “Queremos propor alimentação saudável, prática de exercícios físicos e o combate ao tabagismo”, define.
Segundo a Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Homem, de cada três mortes de pessoas adultas, duas são de homens. Ainda de acordo com estes indicadores, a população masculina tem mais doenças do coração, cânceres, colesterol elevado, diabetes, pressão alta, tendência a obesidade e não pratica atividade física com regularidade.

Resultados
No ano passado, o programa atendeu cerca de 500 homens: 22% fumantes, 56% sedentários, 58% bebedores de álcool eventualmente e 7%, diariamente. Outro dado evidenciado à época foi que 26% das pessoas apresentaram pressão arterial elevada.
Já na edição de 2011 é possível notar um discreto avanço da prática de ações preventivas e de hábitos de vida saudável. Dos homens avaliados, 18% disseram ser fumantes, 51% sedentários, 54% disseram que bebem álcool eventualmente e 6%, diariamente. A pressão arterial foi identificada em 14% dos atendimentos.
Este ano, com a incorporação dos serviços na rede pública que criou o Ambulatório do Homem, no complexo de saúde da Cango, foram realizados exames laboratoriais. Os resultados são: 56% de colesterol elevado, 5% glicemia de jejum elevada 2% de alterações do exame de sangue para prevenir o câncer de próstata (PSA).

Sobrepeso e obesidade
Em relação ao estado nutricional, a prevalência de sobrepeso e obesidade somou 71%. Quanto à circunferência de cintura, 40% da população estudada apresentaram medida superior a 102 cm — o ideal é 90 cm. Este perfil está associado a riscos para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Mas cabe salientar que os problemas de sobrepeso e obesidade estão presentes em toda população brasileira, independente de gênero.
“A elevação dos fatores de risco como pressão arterial, colesterol, sobrepeso, cigarro, sedentarismo refletem a necessidade de esforços para mudança dos hábitos de vida visando prevenir de complicações futuras especialmente relacionadas a doenças crônicas como cânceres, infartos e acidente vascular cerebral (derrame)”, comenta o enfermeiro Fernando.

Ambulatório do Homem
Local: Complexo de Saúde da Cango
Endereço: Rua São João, 700
Atendimento: 3ª e 5ª (tarde) e 4ª e 6ª (manhã)

http://www.jornaldebeltrao.com.br/saude/secretaria-divulga-dados-do-programa-saude-do-homem-70237/

Profissionais de saúde discutem as DST na gestação

1/1/2012
Médicos, enfermeiros e técnicos da Rede Básica de Saúde do Hospital Calixto Midlej e da Maternidade Ester Gomes (da Mãe Pobre) que lidam com pacientes portadores de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) tiveram a oportunidade de se aperfeiçoar e aprofundar conhecimentos sobre tais doenças e o tratamento.

Eles participaram entre os dias 27 e 28 últimos, de um Curso deAtualização denominado “Transmissão Vertical em HIV e SífilisCongênitarealizado no auditório do Palace Hotel, numa promoçãoda Coordenação  Municipal DST/HIV/Aids e do Centro de referênciaDr. Julio Brito, em Itabuna.
Uma das primeiras palestras na abertura ministrada pelo urologistaJúlio Britoversou sobre a Sífilis adquirida no casalseguida dotema Sífilis Congênitaministrada pela pediatra Eliane .
No segundo dia de encontrodepois da exibição de um vídeo  mostrando a importância da camisinha,  a coordenadora do Centro de Referencia, Maria Vitória Gonçalves,  falousobre  o HIV e a Sífilis na GestanteEla contou que as ocorrências estão controladas no setor urbano do município,mas o índice entre as gestantes na zona rural de Itabuna e de outros municípios da região ainda é grande.
Vitória credita o problema à falta de pré-natalque a maioria das mulheres deixa de realizar“Infelizmente adoença é descoberta tardiamenteporémquando diagnosticada logo nos primeiros três meses de gestação, as chances de cura ou tratamento chegam a 95%’, explicou a diretora.
Entretanto, ela disse que o tanto o HIV e a Sífiles podem ser tratados durante a gestação, daí a importância dos exames pré-natais. A última palestra foi realizada pelo infectologista Antônio Lisboa que falou sobre o tratamento do HIV e Sífiles na gestação. O público participou com perguntas, a partir das quais muitas dúvidas foram esclarecidas. Durante o encontro foram realizados debates e dinâmica de aconselhamento.

http://www.itabuna.ba.gov.br/portal/noticia/490/profissionais-de-sade-discutem-as-dst-na-gestao-

Profissionais de saúde discutem as DST na gestação

Médicos, enfermeiros e técnicos da Rede Básica de Saúde do Hospital Calixto Midlej e da Maternidade Ester Gomes (da Mãe Pobre) que lidam com pacientes portadores de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) tiveram a oportunidade de se aperfeiçoar e aprofundar conhecimentos sobre tais doenças e o tratamento.

Eles participaram entre os dias 27 e 28 últimos, de um Curso deAtualização denominado “Transmissão Vertical em HIV e SífilisCongênitarealizado no auditório do Palace Hotel, numa promoçãoda Coordenação  Municipal DST/HIV/Aids e do Centro de referênciaDr. Julio Brito, em Itabuna.
Uma das primeiras palestras na abertura ministrada pelo urologistaJúlio Britoversou sobre a Sífilis adquirida no casalseguida dotema Sífilis Congênitaministrada pela pediatra Eliane .
No segundo dia de encontrodepois da exibição de um vídeo  mostrando a importância da camisinha,  a coordenadora do Centro de Referencia, Maria Vitória Gonçalves,  falousobre  o HIV e a Sífilis na GestanteEla contou que as ocorrências estão controladas no setor urbano do município,mas o índice entre as gestantes na zona rural de Itabuna e de outros municípios da região ainda é grande.
Vitória credita o problema à falta de pré-natalque a maioria das mulheres deixa de realizar“Infelizmente adoença é descoberta tardiamenteporémquando diagnosticada logo nos primeiros três meses de gestação, as chances de cura ou tratamento chegam a 95%’, explicou a diretora.
Entretanto, ela disse que o tanto o HIV e a Sífiles podem ser tratados durante a gestação, daí a importância dos exames pré-natais. A última palestra foi realizada pelo infectologista Antônio Lisboa que falou sobre o tratamento do HIV e Sífiles na gestação. O público participou com perguntas, a partir das quais muitas dúvidas foram esclarecidas. Durante o encontro foram realizados debates e dinâmica de aconselhamento.

http://www.itabuna.ba.gov.br/portal/noticia/490/profissionais-de-sade-discutem-as-dst-na-gestao-

Prestando contas: Agência Aids divulga resultados das atividades realizadas em 2011

1/1/2012

Agência de Notícias da Aids termina suas atividades de 2011 com a publicação de quase 2300 textos, dentre os quais mais de 900 foram produzidos, editados ou adaptados pela equipe de redação desta agência com enfoque para a temática da aids. Os demais foram republicações dos principais jornais, sites e revistas do Brasil e do mundo.  Diariamente, além de informações exclusivas, é publicado neste site um clipping de notícias, preparado pela Linear Clipping e disponibilizado pelo Ministério da Saúde, com quase todos os textos que saíram na imprensa nacional sobre o HIV e aids, hepatites, insumos de prevenção e contracepção e sobre a população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais).

Na seção de artigos, esta agência publicou, em 2011, 31 opiniões de ativistas, médicos, gestores, religiosos, pessoas vivendo com HIV, entre outros especialistas.

Em maio, o site da Agência Aids ganhou um novo visual. Esta versão que está no ar foi lançada com a realização de um coquetel para jornalistas, ativistas, médicos, gestores e outros convidados. A remodelação da página possibilitou a exibição de filmes e fotos com melhores qualidades e mais interação dos leitores, que agora podem comentar as publicações.

Um levantamento feito entre julho e dezembro registrou cerca de 600 mil acessos diferentes a este site apenas durante este período, o que corresponde a uma média diária de, aproximadamente, 3.400 visitas, com picos de mais de 10 mil acessos em alguns dias. Em número de visualizações de página, ou seja, num mesmo acesso o internauta pode visualizar diferentes notícias, artigos e eventos, a Agência Aids atingiu durante este mesmo período cerca de 4.3 milhões visualizações, o que representa 23.725 por dia.

Reportagens especiais

Nas principais datas comemorativas do ano, a equipe de redação da Agência Aids produz textos especiais fazendo uma relação direta com a epidemia de aids. Em janeiro, por exemplo, durante a semana em que a cidade de São Paulo completou 457 anos, foi publicada uma entrevista com o Secretário Municipal de Saúde de São Paulo, Januário Montone. Além dos jornalistas desta agência, ativistas tiveram a oportunidade de fazer perguntas ao gestor, que respondeu sobre os principais desafios para o enfretamento da epidemia na capital paulista.

Em março, quando é celebrado o Dia Internacional da Mulher, uma reportagem exclusiva com o movimento das Cidadãs PositHIVas mostrou as principais demandas femininas na reposta nacional contra a epidemia.

Ao longo de 2011 foram publicadas também reportagens em referência ao Dia Mundial do Trabalho, Dia das Mães, Dia Internacional contra a Homofobia, Dia Mundial por uma Vacina anti-HIV, Dia dos Namorados, Dia do Homem, Dia das Crianças, Dia dos Médicos, Dia da Consciência Negra, entre outros.

Para marcar os 30 anos de descoberta da aids, completados em 2011, a equipe da Agência Aids entrevistou: jovens vivendo com HIV, questionando-os sobre o que sonham e planejam para as próximas três décadas; pesquisadores para analisarem as possibilidades científicas contra esta doença num futuro próximo; o ex-diretor do Programa Nacional de DST/Aids e atual diretor do Programa Conjunto das Nações Unidas para o HIV e Aids (Unaids), Pedro Chequer; o ativista Hugo Hagström, portador do HIV há 26 anos; e o ex-ativista e atual diretor-adjunto do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Eduardo Barbosa.

Na semana passada, entrou ao ar o especial “Retrospectiva”, cujo objetivo é relembrar aos leitores os principais fatos que marcaram a história da pandemia de aids em 2011.

Divulgação de notícias e apoio a jornalistas
De 2010 para 2011, a Agência Aids aumentou o número de jornalistas e outros interessados em receber as notícias deste site, por e-mail, de 950 para mais de 3 mil.

A equipe desta agência indicou, também, personagens e especialistas no tema para reportagens especiais produzidas pelo SBT, Rede TV, revista IstoÉ e site IG.
Em agosto, o programa “E aí, doutor”, apresentado pelo médico Antonio Sproesser na TV Record, discutiu aids na terceira idade e citou este site como referência para consultas.

Em outubro, depois da Agência Aids publicar uma denúncia de ativistas de Campinas, afirmando que havia quase um ano que as ONGs/Aids daquela cidade do interior paulista não recebiam verba municipal, o assunto ganhou grande repercussão local. A Rádio CBN, o site da Rede Anhanguera de Comunicação (Grupo RAC), o jornal Correio Popular e a TVB, afiliada da Rede Record, noticiaram o problema. O presidente da RNP+ (Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/Aids) em Campinas, José Carlos Morais da Silva, entrou em contato com a equipe de redação desta agência para agradecer o apoio prestado.

Também em agosto, a Agência Aids começou uma parceria com a rádio comunitária Nova Paraisópolis para a transmissão de notícias sobre aids. Semanalmente, um jornalista desta agência liga para a Rádio e divulga, ao vivo, informações sobre saúde.

O site da revista Carta Capital continuou sendo um importante parceiro na divulgação de informações sobre aids. Frequentemente, o portal de notícias republica reportagens produzidas pela Agência Aids e expande a discussão sobre o tema.

Apresentações da Agência e coberturas especiais
A editora executiva da Agência Aids, Roseli Tardelli, participou da 2ª oficina do projeto “Saber para reagir em língua portuguesa”, ocorrida em junho na cidade de Salvador. Com apoio dos organizadores do evento, o Programa Conjunto das Nações Unidas para o HIV e Aids (Unaids) e o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Roseli apresentou o trabalho desenvolvido por esta agência e fez uma pequena capacitação para as dezenas de mulheres presentes no encontro sobre como a mídia aborda a questão da aids.

Também com apoio do Unaids, Roseli cobriu em novembro, em Brasília, a divulgação dos novos dados da pandemia, divulgados pelas Nações Unidas.

O editor deste site, Lucas Bonanno, cobriu e apresentou o trabalho da Agência Aids em Palmas, durante o "I ComunicAids – Norte”, ocorrido no mês de setembro, e no Encontro Nacional de Organizações Não Governamentais que atuam no combate da aids (ENONG), realizado em novembro na cidade de Belém.

Lucas participou, também, do evento de comemoração dos 10 anos da campanha Cabeleireiros contra Aids, realizado pela L´Oréal e UNESCO, em maio no Rio de Janeiro; e a convite do laboratório MSD, cobriu, em setembro, a divulgação de uma pesquisa sobre o conhecimento da população brasileira acerca das hepatites virais durante o XXI Congresso Brasileiro de Hepatologia e 1ª Semana Sul Americana de Fígado, em Salvador.

O repórter Fábio Serrato cobriu, em maio, na cidade de Curitiba, com apoio do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, o 8º Congresso da Sociedade Brasileira de DST, que ocorreu simultaneamente ao 4º Congresso Brasileiro de Aids e 1º Congresso da Associação Latino Americana e Caribenha contra as DST.

Fábio participou, também, do Encontro Estadual de ONG/Aids (Eeeong), em julho, na cidade de Sorocaba, com apoio do Fórum de ONG/Aids do Estado de São Paulo; e do Encontro Regional de ONG/Aids do Sudeste (ERONG), em Volta Redonda (RJ), a convite da organização do evento.

A repórter Talita Martins participou, em maio, da oficina “Comunicação, Saúde e Tuberculose”, promovida pelo Programa Nacional de Controle da Tuberculose do Ministério da Saúde, ocorrida em Brasília.

Eventos e projetos
Com a coordenação da editora executiva desta agência, Roseli Tardelli, o Camarote Solidário na Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) de São Paulo chegou a sua 9ª edição. Em parceria com o Condomínio Conjunto Nacional e apoio da fabricante de preservativos DKT-Prudence do Brasil, da farmacêutica Merck Sharp & Dohme e da Contax, o evento reuniu cerca de 500 pessoas e arrecadou três toneladas de alimentos que foram destinados a 10 organizações não governamentais que atendem pessoas com HIV e aids.

Roseli coordenou, também, a produção do espetáculo “Depois Daquela Viagem”. Adaptação de Dib Carneiro Neto do livro homônimo de Valéria Piassa Polizzi, a peça dirigida por Abigail Wimer foi apresentada em outubro no Sesc Consolação e durante o mês de dezembro em quatro unidades do Sesc (Ipiranga, Santo Amaro, Santo André e Bom Retiro). No Dia Mundial de Luta contra a Aids, 1º de dezembro, a peça foi seguida por um debate com a presença do médico infectologista Robinson Camargo e do ativista Beto Volpe.

Cerca de 3.300 pessoas prestigiaram a primeira temporada de “Depois Daquela Viagem”, entre elas, a vice-prefeita de São Paulo, Alda Marco Antonio; o diretor regional do Sesc, Danilo Santos de Miranda; a produtora cultural Cintia Abravanel; entre outros artistas, gestores, ativistas e muitos adolescentes e jovens.

O espetáculo foi viabilizado com o patrocínio da prestadora de serviços em saúde Qualicorp e da mineradora Anglo American, e apoio da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, da fabricante de preservativos DKT, do SESC São Paulo, do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), dos restaurante Baby Beef Rubayat e Cantina Damico Piolin, da editora Ática, do Teatro Jardim São Paulo, da JAR mobiliários hospitalares, da assessoria de comunicação Arte Plural e da Agência Aids.

A montagem ganhou destaque e levou a discussão sobre aids e preconceito para os principais jornais, canais de TV, rádios e sites do País. O resultado de mídia espontânea foi de quatro vezes mais que o valor investido pelos apoiadores, ou seja, se todo esse espaço ocupado pela peça nos veículos de comunicação de massa fosse pago, sairia quatro vezes mais.

Em outubro, o Senac começou a capacitar 350 jovens com HIV atendidos pelo Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Idealizado e organizado por Roseli Tardelli, este projeto tem a duração de um ano e ocorre nas dependências do hospital Emílio Ribas, da Secretaria de Estado da Saúde, com três aulas semanais no período vespertino. Os jovens estão sendo preparados com aulas de empreendedorismo, orientação ambiental, processos organizacionais, informática, atendimento ao público e lições práticas de cidadania com visitas a museus, bienais, entre outros roteiros.

No dia 20 de dezembro, a Agência Aids organizou o tradicional almoço na casa de apoio para pessoas com HIV e aids Brenda Lee. Com alimentos cedidos pelo restaurante Baby Beef Rubaiyat e amigos, foi realizada a confraternização e a celebração do Natal com os moradores da casa.

Agência SIDA
O trabalho da Agência de Notícias de Resposta ao SIDA em Moçambique, editado e administrado pela Agência Aids no Brasil, continuou, em 2011, pautando a mídia local e dando mais voz às demandas das pessoas vivendo com HIV e aids naquele país africano.

Diretamente de Maputo, o jornalista moçambicano Ricardo Machava tem produzido reportagens, que são editadas aqui no Brasil.
A grande importância e os bons resultados obtidos com este projeto fazem com que a Agência SIDA continue em atividade mesmo sem nenhum financiamento local. Os gastos administrativos com o site da Agência SIDA e o salário do jornalista moçambicano são pagos com fundos arrecadados pela Agência Aids aqui no Brasil.

Em 2011, a Agência SIDA publicou quase 400 textos, com uma média de um texto por mês sendo republicado por algum jornal moçambicano, expandido o alcance das informações sobre HIV/aids.

O acesso ao site da Agência SIDA (www.agenciasida.co.mz) também continua surpreendendo. No mês de julho, por exemplo, obtivemos quase 130 mil acessos.

Redação da Agência de Notícias da Aids

Clamídia pode levar à infertilidade

Enviado em 1/1/2012
São várias as doenças causadas pela clamídia, bactéria conhecida por provocar infecções, principalmente, nos genitais. Mas ela não para por aí. Pode trazer danos à visão (tracoma), comprometer os pulmões (pneumonia), os gânglios (linforreticulose benigna) e as mucosas (uretrites).

É uma doença sexualmente transmissível (DST). Pode tanto ser assintomática como provocar diferentes sintomas em homens e mulheres. Nos primeiros, pode causar dor ao urinar, secreção fluida, inflamações nos testículos ou anal, artrite reativa e estreitamento da uretra. Nas mulheres, as complicações podem ser graves, como a infertilidade e a gravidez tubária (trompas), além de fortes dores na pelve, dor ao urinar, febre, dores abdominais, sangramentos fora do período menstrual, dor durante a relação sexual e feridas nos genitais.

Esta bactéria danifica muito mais a saúde das mulheres do que a dos homens, especialmente entre os 18 e 25 anos de idade. A transmissão se dá principalmente através do contato com secreções ou feridas da pessoa contaminada, ejaculação, ou de mãe para filho (transmissão vertical). A clamídia não se transmite por meio de objetos como assentos de banheiro.

Para fazer o diagnóstico é preciso coletar e examinar as secreções (nas mulheres) ou  urina (nos homens). O tratamento medicamentoso inclui o uso de antibióticos. É importante seguir corretamente as instruções do médico para evitar que a bactéria se torne resistente ao medicamento. Um bebê contaminado pela mãe pode nascer com doenças como conjuntivite e/ou pneumonia. Existe a possibilidade de que nasça antes do tempo, com peso abaixo do normal.

A contaminação pode ser evitada usando preservativo nas relações sexuais. É importante saber que a transmissão não se dá, necessariamente, pela ejaculação, mas pelo contato com secreções ou feridas. Em geral, os médicos costumam tratar tanto o paciente como o parceiro.

Por: AgComunicado

http://www.saredrogarias.com.br/noticia/clamidia-pode-levar-a-infertilidade