Bons hábitos de higiene previnem doenças do verão

Agência Estadual de Notícias
O aparecimento de conjuntivite, varicela, alergias, doenças diarreicas (intoxicação alimentar) se tornam mais frequentes no litoral durante a temporada de verão porque há grande circulação de pessoas. Estas doenças se proliferam basicamente por falta de cuidados com a higiene das mãos.
Lavar as mãos deve ser hábito
Estas doenças podem ser prevenidas com bons hábitos de higiene, como, por exemplo, evitar o compartilhamento de objetos pessoais, como toalhas, talheres, copos, garrafas, latas e principalmente lembrar-se de lavar as mãos antes e depois de trocar fraldas, ao chegar da rua, andar no transporte coletivo, antes e após comer, beber e preparar alimentos, após ir ao banheiro, após ler jornais, revistas em locais públicos, após tossir ou espirrar, antes ou depois de atender pacientes e várias vezes durante o trabalho.
Outra recomendação é manter os ambientes arejados e as janelas abertas e evitar locais fechados e aglomerações. "Também é necessário observar a procedência dos alimentos, tanto nas barracas de rua quanto nos estabelecimentos", destacou o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz.
Monitoramento - A partir de um monitoramento estabelecido pela Secretaria da Saúde desde o segundo semestre de 2010 foi possível identificar um aumento no número de casos de doenças diarreicas nesta temporada no litoral. Entre os meses de novembro e dezembro foram registrados 1.602 casos da doença. Isto significa que os casos triplicaram em relação aos meses de julho e agosto de 2011, quando foram registrados 644 casos.
Outra doença típica desta época que historicamente registra um sensível aumento no litoral é a meningite viral. Ela é resultante de vírus que circulam no meio ambiente e também pode ser prevenida com bons hábitos de higiene.
Os sintomas da meningite viral são dor de cabeça muito forte, febre ou calafrio, dor na nuca, náuseas e/ou vômito. Em crianças também podem ocorrer convulsões e /ou moleiras inchadas. "Ao menor sinal de qualquer sintoma o ideal é o paciente procurar a unidade básica de saúde mais próxima de sua casa", enfatizou a chefe do departamento de controle de agravos estratégicos, Miriam Woiski
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